terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Programação Não Me Toques!

29. Janeiro 2009

12h Abertura do Evento
Leitura de textos (João Morgado e Maria Rocha)

14h Performance: Telma Santos

15h Performance: Lama (Sara Santana e Eduardo Moreira)

16h Performance: Quadrado (João Morgado, Tiago Santos, Helena Ferreira e Andreia Machado)
Leitura de textos (Laurinda Ferreira)

30. Janeiro 2009


12h Leitura de textos (Marta Félix)

15h Performance: Lama (Sara Santana e Eduardo Moreira)

16h Performance: Quadrado (João Morgado, Tiago Santos, Helena Ferreira e Andreia Machado)

Leitura de texto final (Maria Rocha)

Apresentações: Performance Lama - Sara Santana e Eduardo Moreira

Sara Santana

A Sara tem vinte anos de existência, terá nascido a 19 de Novembro de 1988,e sobre ela basta saber que a sua sobrevivência está dependente do movimento; por isso, ela precisa do seu piano, do papel e da caneta, das pernas, dos olhos e… enfim, de tudo aquilo que se opõe à inércia. e é, também, por isso que a sara se atreveu a participar no projecto não me toques, quando o acto de tocar implica, logicamente, a deslocação do corpo.

Eduardo Moreira

Poeta marginal, crossdresser teatreiro, teatral, criativo, desbocado, apaixonado, lírico, mal-humorado, tolerante, tolerado, carinhoso, cavalheiro, triste, revoltado, dramático, dormente, alado, nostálgico, bebedor de sidras e vinhos frisantes Interessante, engraçado, militante, envergonhado, feminil, casto, iconoclasta na minha eterna fantástica busca de criativos, subversivos, putas, deuses e toureiros sem touro. Conservadores gentis, TODOS OS ATÍPICOS E RESTANTES FELIZES.

domingo, 25 de janeiro de 2009

Apresentações: Performance - Telma Santos

Telma Santos

Telma João Santos, 17 de Dezembro de 1976. licencia-se em matemática na universidade de évora, cidade onde inicia aulas de pilates, barra de chão e dança contemporânea na companhia de dança contemporânea de Évora, onde descobre a técnica de laban e as improvisation technologies, fazendo vários workshops e cursos de verão em dança contemporânea, com Elisabeth Corbet, Piter Michael Dietz, Nélia Pinheiro, Clara Andermatt, Amélia Bentes, entre outros, de composição em tempo real, com Cláudia Dias e também de performance, com Mário Afonso e Gomez pena-la pocha nostra. começa em 2007 o seu trabalho como performer, encontrando-se neste momento a fazer a dissertação de doutoramento em cálculo das variações, sendo cada vez mais o seu trabalho como performer um trabalho de análise sobre o universo das possibilidades e da decisão.

in www.freewebs.com/aaasite/adicao/telmasantos.htm

"Noses 30' " Por Telma Santos

Apresentações: Fotografia - Carina Oliveira

Carina Oliveira

Carina Oliveira, 300 meses de vida, natural de Lisboa.
Completou o 12ª na ESCOLA Artística António Arroio em Dseign e comunicação Gráfica, de seguida frequentou a ARCO onde desenvolveu estudos na área da fotografia, acabando por se licenciar em audiovisuais pela faculdade de Arte e Design das Caldas Da Rainha.


Por Carina Oliveira

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Apresentações: Fotografia - Luís Romudas

Luís Romudas

Luís Miguel Lopes Romudas, 26 anos, natural de Campo Maior, desenhador de construção civil por profissão e fotógrafo por vocação. Descobriu a fotografia e o poder das imagens quando ainda nem tinha força para segurar uma Nikon, e não é de espantar que o seu primeiro ordenado tenha sido gasto numa modesta máquina fotográfica. O gosto foi crescendo e o olhar também. É um fã incondicional de Henri Cartier-Bresson e portanto do fotojornalismo, estilo que pratica a nível amador e sempre que tem oportunidade. Por simples brincadeira, e atendendo a pedidos de amigos, em 2007 e 2008, fez foto-reportagens de casamentos com o seu mentor e amigo António Pedro Velente. Expôs alguns dos seus trabalhos numa exposição individual com o nome de "Outrora" em 2007 na Biblioteca Municipal de Arraiolos e no Karma Bar também em Arraiolos. Em 2008 participou numa exposição colectiva denominada "Poesia na Paisagem". Mantém várias galerias on-line onde pode ser vista grande parte dos seus trabalhos.


"No Way Out" por Luís Romudas

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

"Não me toques! - Uma sociedade de tangências" - The Countdown

É com orgulho que vos comunicamos que o “Não Me Toques!” está cada vez mais próximo de se apresentar ao público. É verdade, o produto destes quase 4 meses de trabalho, esforço e de muita dedicação está quase a ser revelado.

Ao longo destes três meses e alguns dias, muitos foram os percalços e consequentemente muita foi a força de vontade para continuar em frente. Mas, e a uma semana da abertura do evento, temos conseguido ultrapassar quase todos os problemas.

Fomos obrigados, por questões de logística, a mudar alguns detalhes do projecto. Ficamos sem a Música. Com muita pena nossa foi-nos proibido levar o piano para o átrio da faculdade, tanto pelo valor do piano como pelo barulho que este iria fazer. Era algo que já prevíamos mas que ainda tínhamos uma réstia de conseguirmos concretizar.

O objectivo continua o mesmo. Continuamos a querer mostrar a ausência de toque, a falta de cuidado e até de compreensão que temos com o desconhecido. Um desconhecido para nós e nós próprios como desconhecidos. É isto a cidade actual. Lisboa é anonimato. A cidade é um palco e todos nós actores que participam na mesma peça, representando o seu papel, sem querer saber, perceber ou conhecer as deixas de qualquer outra personagem. Talvez, esperamos nós, o “Não Me Toques!” consiga abrir os olhos à cidade… Torcemos para que sim. Se não terão o privilégio de ver uma exposição de fotografia, constituída por 5 novos talentos desta arte, André Dias, Carina Oliveira, Ivo Jorge, Luís Romudas e Telmo Gomes, que sob a perspectiva de cada um deles, demonstra o que é o “Não Me Toques!”. Poderão ainda assistir a algumas performances algo “arrojadas”. A audição do público será despertada pela leitura de textos, da autoria de Maria Rocha, um novo talento da Literatura, ao lado de textos de autores já consagrados. Apostamos ainda no vídeo, com um certo toque de VJing, por Rui Fernandes, a acompanhar maior parte do evento.

A exposição de fotografia estará sempre presente no Átrio da Faculdade de Letras durante os dois dias (29 e 30 de Janeiro) - e o vídeo também muito frequentemente - ao passo que a leitura de textos e a performance serão acontecimentos momentâneos que surgirão de acordo com uma programação a divulgar neste Blog.

O Átrio, para os que já o conhecem, vai sofrer algumas alterações quanto à sua estética, mas claro que se tratará de uma surpresa, que aliás não queremos estragar.

É quase escusado dizer que estão todos convidados e que a vossa presença é essencial para o nosso evento.

Dia 29 e 30 de Janeiro no Átrio Principal da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.

Os TOKart

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Publicidade: Entrevista Canal UP



OS TOKART: USAR A ARTE PARA FALAR DE TOQUE
São cinco, são estudantes da Universidade de Lisboa, são criadores de um novo grupo artístico: Os Tokart. Juntos conceberam um evento cultural para falar das relações sociais. Vai ser apresentado este mês na Faculdade de Letras, no âmbito da Quinzena de Gestão Cultural.



“Não me Toques – Uma sociedade de tangências” intitula o primeiro evento que Os Tokart vão trazer à rua. Tal como se depreende pelo nome do grupo artístico e do próprio evento, o toque é o tema central do trabalho que os alunos de Artes do Espectáculo, da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, desenvolvem.
Joana Velhinho, Jorge Cabral, Juliana Ono, Marta Pessoa e Rui Fernandes formaram Os Tokart a partir de uma cadeira do curso. “Criativos e trabalhadores” (assim se denominam), começaram um projecto que passou da imaginação para a realidade. E é nesta primeira apresentação que vão mostrar o que até agora tem estado em construção.
“Somos todos da periferia de Lisboa, onde se acumula uma grande massa populacional. E apercebemo-nos de que as pessoas estão todas juntas, mas longe umas das outras.” Foi neste momento que surgiu a ideia de abordar o toque como tema do trabalho, explica Rui Fernandes. Depois surgiu a questão: “porque não transformar essas ideias em imagens?”. Estava lançado o projecto. No trabalho “Não me Toques” mistura-se a música com a performance, junta-se o vídeo e a fotografia. E aglomera-se ainda a escrita – leitura e exposição de textos – para transmitir ao público a perspectiva de que a sociedade evita, actualmente, o toque. Liga-se, deste modo, um conjunto de diferentes formas de arte, para falar das relações, ou da falta delas, nos meios sociais urbanos. “Queríamos abordar o toque como problema fisico e social. São dois lados que se entrelaçam”.
“Todos nós estamos cientes de que o Homem se afasta cada vez mais dele próprio”, escreveu o grupo no seu blog. Perante este cenário, Os Tokart querem “mudar mentalidades”. “Não somos intervencionistas, mas queríamos mostrar este problema”, afirma Rui Fernandes.
Em simultâneo, o grupo prevê projectar novos talentos provenientes das diferentes áreas artísticas. Para isso, convidou, por exemplo, alunos de fotografia para expor trabalhos relativos ao tema central.
Faculdade de Letras recebe Quinzena de Gestão Cultural
Surgiu de um desafio lançado pela disciplina de Gestão Cultural, do curso de Estudos Artísticos. A Quinzena de Gestão Cultural está já planeada. Durante o final do mês, o acontecimento tem lugar na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. É dentro deste evento que Os Tokart vão fazer a apresentação pública do grupo e do primeiro trabalho desenvolvido, nos dias 29 e 30.
No programa da Quinzena de Gestão Cultural constam ainda sessões de Cinema Documental Português. Nos dias 21 e 22, os documentários “Lisboetas”, de Sérgio Tréfaut, e “Ainda há Pastores?”, de Jorge Pelicano, vão ser projectados na faculdade.
Após as sessões, no dia 22, segue-se uma mesa-redonda com o realizador Jorge Pelicano e o crítico João Lopes. A estes nomes junta-se Tiago Pereira, realizador de “Tradição Oral Contemporânea”, cujo trabalho foi apresentado recentemente, na Galeria Zé dos Bois.


Por

Paula Alves Silva

2009-01-19 15:23:51


segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Apresentações: Fotografia - André Dias

André Dias

Nascido em Lisboa a 23 de Abril de 1986. Licenciado em Audiovisual e Multimédia pela Escola Superior de Comunicação Social, frequenta actualmente a ETIC e de vez em quando diverte-se com a fotografia.
Interessando-se por tudo e por nada simultaneamente, o objectivo é simples e claro: retratar a vida e os seus contrastes e acima de tudo passar a imagem.


Por André Dias

domingo, 18 de janeiro de 2009

Apresentações: Fotografia - Ivo Jorge

Ivo Jorge

Há 24 anos, mais coisa menos coisa, nascia Ivo Soares Jorge, na maternidade Alfredo da Costa em Lisboa, no dia 31 de Julho de 1984, pelas nove e meia da manhã.

Aos 13 anos pediu uma máquina fotográfica, como prenda de Natal ao seu pai, no entanto as primeiras experiências nunca passaram disso mesmo até entrar para o ensino superior.

Em 2003 matricula-se na Escola Superior de Comunicação Social, em Lisboa, onde viria a licenciar-se em Audiovisual e Multimédia. No primeiro ano, entra no “Zoom - Núcleo de Fotografia da E.S.C.S.” onde fortalece o seu gosto pela fotografia. No Zoom obtém formação de um ano lectivo em teoria e prática de fotografia. A partir daí a produção de imagens aumentou exponencialmente, cimentadas pelos conhecimentos adquiridos ao longo do curso nas cadeiras de fotografia e audiovisual, levando à oportunidade de fazer um estágio na revista Politécnia, a revista institucional do Instituto Politécnico de Lisboa.

A fotografia é um hobby, é “escrita com luz”, é mais uma forma de criar imagens e tentar captar perspectivas e motivos que nos passam despercebidos. Agarrar um fragmento de vida e tempo que foge... seja do que for.


Por Ivo Soares Jorge

sábado, 17 de janeiro de 2009

Apresentações: Fotografia - Telmo Gomes

Telmo Ricardo Antas Gomes

Nascido a 27 de Outubro de 1986, Natural de Arraiolos, Alentejo. Desde sempre demonstrou o gosto por conhecer de tudo um pouco, embora isso o levasse às vezes a sentir que não conhecida nada de tudo o que descobria e podia vir a conhecer. Variando entre o desporto e a música, decidiu optar pelo desporto, mais precisamente pela esgrima, onde se conseguiu destacar, levando-o à selecção e consequentemente a mudar a sua residência para Lisboa. Aí completou o ensino secundário. Desistiu então do desporto e virou-se para a carreira militar. Fez a recruta militar e foi para Tomar, descobrindo então o seu gosto pela fotografia, e desde esse momento, nunca mais parou de “clicar” no botão. O seu gosto pela fotografia deve-se ao facto de ele considerar que as fotos revelam pormenores que embelezam o mundo, pormenores esses que nem os que estiveram presentes conseguiram captar, ficando então toda essa beleza imortalizada num pedaço de papel. Aos 22 anos, Telmo já frequentou alguns cursos e Workshops de fotografia, mantendo a foto como um hobby e não um trabalho. Encontra-se actualmente na Academia Militar, no mestrado integrado de “Ciências Militares”.




"Não me toques... Se não fores eléctrico" por Telmo Gomes

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Apresentações: Escrita - Maria Rocha

Abrimos aqui um novo espaço no blog onde todos os novos talentos que "descobrimos" com este trabalho se apresentam a si próprios. Vamos dar-vos a conhecer muito melhor cada um deles na exposição mas por agora fica apenas uma biografia e um dos trabalhos a apresentar dia 29 e 30 de Janeiro, no Átrio Principal da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.

Maria Rocha

Natural de Lisboa, nascida em 1986. Finalista de Sociologia do Trabalho na Universidade Técnica de Lisboa, Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas. Autora de "Anos, Metamorfoses & Companhia lda" (Corpos Editora, 2006) tendo colaborado nos dois primeiros números da revista literária Callema (Cooperativa Literária) e no, já extinto, site de música hiddentrack.net... O que interessa mesmo é muito pouca coisa. É escrever, ler e juntar essas duas coisas enquanto se multiplicam as sensações. É um convite.


Borracha por Maria Rocha

Senta-te aqui. Eu continuo a contar as inspirações, as expirações. Trabalho-as para que não te perturbem como as vezes que abro e fecho as pálpebras.
As pestanas atingem-me. Nasce um barulho estrondoso quando o meu coração se perde nesta engrenagem milimetricamente ensaiada.
As minhas pernas estão alinhadas, os meus pés rectos. as minhas mãos dentro dos bolsos e a minha cabeça faz-te uma vénia, mas os meus olhos...
Os meus olhos seguem-te, tentam apresentar-se e escondem-se de seguida. Os meus olhos fogem de ti. Eu não te conheço. Desculpa se te toquei,
se te distraí. Tenho medo. (pausa) E não. Não tenho. Mas não quero que me ofereçam palavras hoje. Tenho música para me acalmar, para me
abastecer a alma. É a minha banda sonora que me protege. Estico as pernas, cruzo os braços, a cabeça levanto-a, mas os olhos tentam
mais uma vez conhecer-te e... nada. Tenho tanta vergonha. Eu sou... tu. Sou o teu espelho. Uma das infinitas versões que possuis. E tu és o meu.
Mas vamos fingir que não sabemos. Vamos fingir que quase nos tocámos, quase nos falámos. amanhã vejo-te outra vez e apago-te outra vez.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Cartaz


Por Rui Fernandes

domingo, 11 de janeiro de 2009



Por Rui Fernandes

sábado, 10 de janeiro de 2009

Pertencer

Contra a discriminação surgiu o movimento "UPA - Unidos Para Ajudar" (http://www.encontrarse.pt/upa08/).


UPA 08 (Unidos Para Ajudar 2008).mp3 -

Desapareço a vapor

fico fechado ao lado

sentindo-me só

passando despercebido

À garrafa agarrado

o meu nome é ...

Desapareço ao teu lado

de fora fico a ver

As pessoas para onde vão?

Dentro dos autocarros

levados são levados

Comida por liberdade

O meu nome é João e vivo ao teu lado

O meu nome é Yuri do continente gelado

O meu numero é zero nesta democracia

Deixa-me pertencer eu quero pertencer-te